Não sei ser líder, quando me perguntam para criar um grupo espiritual e ser eu a dirigir. Apenas acho que cada um de nós tem a sua riqueza espiritual, e ninguém é melhor do que ninguém. Todas as experiências são válidas desde que conscientes e não prejudiquem o outro.
De facto as minhas bases espirituais nasceram com o cristianismo católico, depois foram-se completando com o gnosticismo samaeliano, passando por Centros de Estudos "gnósticos" - o C.E.A.
Esta última experiência foi um tanto iluminadora tal como revelou-se ser uma desilusão.
A mais valia da Gnose é o Tantra Branco, mas os três factores da revolução da consciência ensinados por Samael talvez não se encaixem no que é a verdade. Refiro-me à eliminação do ego. Pois esta prática trouxe-me alguns dissabores. Se levada ao extremo, pode causar despersonalização, perda da psique, da personalidade. Não que aluda à exaltação do ego (ira, orgulho, inveja, avareza, gula, preguiça, luxúria), mas a experiência diz-me que ele faz parte da vida, desde que saibamos manejá-lo sem prejudicar ninguém.
Tal como a prática de meditação, neste caso a experiência de um retiro de meditação de uma semana promovida pelo C.E.A. com recitação de mantras hindus, provocou-me o despertar de algumas energias que me foram desconhecidas, e foi algo totalmente involuntário. Tudo isto resultando numa psicose. Com alucinações à mistura, etc. Dai vem a minha aversão à eliminação do ego e à meditação...
Por isso, seitas, jamais! Convido cada um a buscar o conhecimento, mas dentro de si mesmo, o seu guia interior, no centro do seu Ser estão as respostas.
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