Depois de passar pela Gnosis Samaeliana, onde se diz que o ego e seus pecados capitais (Luxúria, Orgulho, Ira, Inveja, Preguiça, Avareza e Gula, etc e seus derivados) é para ser eliminado; após passar por um processo pessoal em que me obrigam a anular a personalidade e a eliminar este ego, chego à conclusão de que tudo isso foi um equivoco. Ou ignorância de quem chefia e dirige esses grupos, pois sinto que o ego não é mais do que a própria alma. É o que nos define. Nós já somos essa sabedoria inata, de várias vidas, tudo faz parte de si mesmo. Todas as experiências que provocaram cicatrizes na alma e nos moldaram, somos nós mesmos. O conjunto de traumas ou fobias e medos servem para experiência pessoal ou aprendizado, quando não é possível evitá-los.
Mas não, não se pode anular ou negar a si mesmo, até que ponto esse ensinamento do Cristo é verdadeiro. Concordo com a parte na qual se diz para não fazermos aos outros o que não queremos para nós mesmos. Esta é a lei base, pela qual sempre me guiei, mesmo sem ter conhecimento dela. É o principio da humanidade. Além de ser necessário uma assertividade e uso da inteligência emocional, sentir como os outros se sentem e agir em conformidade.
A fortaleza da alma está na própria personalidade. Porque cada alma é única e já somos perfeitos. Cada uma com a sua inclinação ou características que a define. Seja pelos gostos pessoais, pessoalmente tanto simpatizo com o que é Zen como com o que é Gótico. A riqueza está na pluralidade, multiculturalidade e diversidade. Termos coragem de enfrentar essas crenças ultrapassadas e que não respeitam o ser humano.
É necessário voltar às nossas raízes de uma consciência mais pura e humana, da sociedade matriarcal, e da Deusa.
Onde o que guia é nosso próprio interior.
Onde todos estão corretos e ninguém é superior a ninguém.
Sem comentários:
Enviar um comentário