sexta-feira, 27 de março de 2020

Somos co-creadores


"Aqui todos são Deuses. Todos sabem, menos vocês." 
Todos temos capacidade co-criativa na materialidade.

Com a ajuda da nossa Mãe Divina, a energia Kundalini, podemos usar a nossa vontade consciente e criativa para delinear o futuro. 
Em capacidade latente, somos Deuses, homem e mulher podem ser Deus e Deusa.
 É possível alcançar essa capacidade em união sexual com nosso complemento. Segundo Samael Aun Weor, Deus como Pai é sabedoria, Deus como Mãe é Amor.

Temos o Universo dentro de nós. Podemos alterar as circunstâncias do desenrolar da sociedade. Não fazendo o que nós queremos mas o que Deus quer. Devemos para isso usar a nossa imaginação.
"Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce."


Reencarnação e vidas passadas, o que é afinal?


Actualmente cerca de dois terços da população na Terra crê na reencarnação sendo, contudo, os países ocidentais quem mais a desconhece.

Segundo antigos manuscritos, a crença na sobrevivência da alma depois da morte do corpo teve origem há 4000 anos no norte da Índia, outras fontes dizem ter mais de 30 000 anos. A partir daí ter-se-á espalhado por toda a Ásia, Egipto, Grécia, Pérsia e China. Adeptos da reencarnação são também algumas tribos índias da América do Norte e alguns povos da América do Sul.

Foram inúmeros os defensores da reencarnação ao longo dos séculos, prolongando-se até ao presente. Entre eles Pitágoras, Platão, Giordano Bruno, Leonardo Da Vinci, Hahnemann, Antonie Mesmer, Voltaire, Benjamin Franklin, Kant, Allan Kardec, Henry Ford, Thomas Edison, o Dalai Lama e muitos outros. Na Europa do passado este foi um dos conceitos reservados apenas aos iniciados, pois a partir do Concílio de Constantinopla em 553 d. C, a Igreja Católica suprimiu por completo esta doutrina eliminando mesmo partes da Bíblia referentes à reencarnação. Foi imposto um regime de opressão durante dezoito séculos, pelo facto de que com a crença na reencarnação e ideias elevadas, a morte deixava de ser um motivo de terror e isso era um risco para o poder da Igreja. Criaram-se Dogmas que geraram obscuridade sobre os problemas da vida, provocando a dominação, ignorância, apatia e graves impedimentos à autonomia da razão humana e ao desenvolvimento espiritual da humanidade.

Em 1945 foram encontrados pergaminhos com evangelhos gnósticos comprovando a crença na reencarnação dos primeiros judeus e cristãos.

Aristóteles, inicialmente seguidor da filosofia de Platão começa uma era de cepticismo materialista, que influenciou a medicina e o pensamento até ao presente. No século XXI a reencarnação e outros fenómenos ainda não são aceites pela ciência por falta de provas. Porém, cada vez mais investigadores têm vindo a interessar-se pelo assunto e a comprová-la cientificamente, como o caso de Ian Stevenson, Denis Kelsey, Helen Wambach, Edith Fiore, Brian Weiss e muitos outros.
O fenómeno da reencarnação está incluído na metapsíquica, parapsicologia, na psiquiatria e psicologia. Estudos científicos feitos admitem a comprovação da reencarnação considerando a relação do Modelo Organizador Biológico (MOB) com sistemas orgânicos. A investigação da existência do campo biomagnético poderá ser a primeira etapa no intuito de validar ou não a hipótese do MOB. Só agora a ciência tem concebido a correspondência entre a antiga filosofia hindu e as modernas teorias da física quântica, que podem explicar a reencarnação, fenómenos parasicológicos, a existência de universos paralelos e dimensões alternativas de realidade. Podem ser explicados alguns factos pela Teoria: a lembrança espontânea de vidas passadas, principalmente em crianças; memórias legítimas e emoções vivenciadas nas lembranças de vidas passadas estando a pessoa em estado alterado de consciência; curas de traumas psicológicos e doenças psicossomáticas usando a Terapia de Vidas Passadas e o fenómeno onde se reconhece detalhes de lugares onde nunca se esteve.

Na Terapia de Vidas Passadas o método mais utilizado é a hipnose, que deve ser utilizada como instrumento terapêutico por profissionais da área da saúde mental com a formação académica adequada e jamais deve ser utilizada por curiosidade. Este método utiliza a regressão de memória, que permite ao paciente superficializar ao seu consciente, acontecimentos traumáticos do passado recente ou remoto, que estavam arquivados ou bloqueados no inconsciente gerando distúrbios psicológicos ou problemas físicos. Deve-se ter especial consideração pelo aspecto ético, após a lembrança do erro cometido é necessário fazer o paciente compreender que a lei do carma (lei de causa e efeito) exige a reparação do problema. O paciente deve desenvolver em si mesmo as mudanças de comportamento para o processo de recuperação, racionalizando o trauma.

A lei do carma é o principio central da lógica da reencarnação, trata-se de uma energia composta de pensamentos, palavras e acções, que quando positiva, regressa sob forma positiva, se provocou mal aos outros voltará como adversidades. Essa lei explica a razão para uma criança nascer rica, outra pobre, uma com saúde e outra com uma doença terminal, assim como outros males: fobias, complexos, dependências, obsessões, bloqueamentos, problemas com relacionamentos. A alma reencarna continuamente até concluir o seu ciclo evolutivo.
A nossa vida actual é o resultado da experiência de vidas anteriores, as marcas de nascença serão consequência de uma morte violenta numa vida anterior. Assim como os dons, isso explica porquê alguns génios começaram a compor desde crianças, a pintar, porquê uns têm mais facilidade em aprender línguas do que outros. As intuições rápidas, as ideias inatas, a predilecção por alguns lugares ou épocas, se interiorizarmos com atenção reencontramos nos gostos e tendências, pistas desse passado.
O mecanismo da reencarnação possibilita à Individualidade vencer as suas limitações e dominá-las, é um meio de buscar o auto-conhecimento de forma positiva. O objectivo final seria ascender a um nível superior de existência. Muito mais há para contar quanto a esta imensa área do conhecimento, mas para isso existe já documentação disponível a qualquer pessoa.
Apesar dos esforços e de esta ser uma era de conhecimento, muitos não compreendem ainda o que representa a reencarnação. Visto a natureza destes fenómenos não ser palpável, continua a ser exigida fundamentação científica consistente ou haverá alguma razão para a ciência querer esconder estes factos do conhecimento humano?

quarta-feira, 25 de março de 2020

A experiência humana


A origem da nossa alma é cósmica, todos os encarnados no planeta Terra têm uma origem comum que é a extraterrestre. A maioria não se recorda mas a nossa origem é estelar. A nossa verdadeira família de alma é de outro local do cosmos e de uma raça especifica. Como exemplo os Sirianos, Pleiadianos, Arturianos, com origem distintas, como Orion, Pleyades,etc.
Cada raça tem uma origem divina distinta e ideal de vida. Até que este seja influenciado por forças externas.
O motivo para que muitos tenham escolhido encarnar neste planeta, deve-se ao facto de permitir a experiência humana.
Como caraterísticas e aprendizado a evolução cósmica só permite ir até certo ponto. Os seres extraterrestres da linha da luz são conhecidos por serem benévolos, pacíficos. Muito mais regidos pela razão, do que pelas emoções.
A experiência terrena é muito mais profunda do que isso, surge a materialidade, a 3º dimensão, ter um corpo físico, os sentidos, a dualidade. E partir daí para a busca interior e espiritual de cada um rumo a um despertar cósmico.
Conhecido como um planeta em quarentena, como referido por Rodrigo Romo, estamos reencarnando à milhares de vidas presos no holograma "Terra".
A possibilidade de nascer num determinado país, raça, família, nível social, credo possibilitou-nos ao longo do tempo vivenciar inúmeras experiências. A dor, o medo, a fome, o frio, a tristeza, assim como a alegria, o êxtase, a bondade, o prazer, a generosidade, etc. Tudo isso enriquece o nosso ser, e ter uma consciência global faz relativizar as coisas. 
A experiência reencarnatória revela-nos que aquele a quem fizemos mal no passado, é alguém que amamos no presente. Causa e efeito sempre ocorrem durantes vidas seguidas, num ciclo sem fim. 
Importa aqui sobretudo dar destaque à inteligência emocional, aprender a pôr-se no lugar do outro e adivinhar as suas emoções. E com isso, agirmos em relação ao outro.
A experiência humana dá-nos aquilo que normalmente os extraterrestres têm em menor grau, as emoções. Esta seria também uma caraterística da 5º raça raiz, os latinos, a qual deveriam equilibrar com a razão (o tao).
Apesar de o corpo físico ser limitado, é uma porta para o divino, se souber ser usado. Todas estas experiências humanas não são mais do que aquilo que Jesus Cristo viveu quando veio à Terra à 2000 anos. 
O verdadeiro ensinamento de Jesus é que este foi um homem normal, que viveu as experiências na carne, comeu, bebeu, teve mulher. Além disso o seu percurso espiritual permitiu-lhe viajar por outras partes do mundo para se instruir, como na Índia e Egipto. Foi um iniciado do cristianismo gnóstico primitivo. Ensinou por parábolas aos discípulos o que até mesmo agora não pode ser ensinado abertamente ao público. Ensinamento esse, mais recentemente divulgado por Samael Aun Weor, e vastamente divulgado em livros, referindo-se ao "caminho do Cristo."
Assim, o que uns poucos fizerem, como referiu o escritor português Soham Jnana, será suficiente para salvar toda uma humanidade. (Pesquisem sobre a sua obra.)
Referindo-se, este à união entre homem e mulher.
A vivência máxima neste ou em qualquer outro planeta é sentir amor, em todas as suas vertentes, sendo a versão máxima, entre o casal. Um amor divino, que se torna incondicional e infinito, por tudo e todos.

Por isso temos que reaprender quem fomos enquanto seres estelares, mas também partilhar com os nossos irmãos do espaço aquilo que somos, com as nossas emoções.
O caminho do cristo implica ter o bem e o mal dentro de nós, dominar essa dualidade. Pois o ego serve para exprimirmo-nos por meio dele e seguir o caminho do meio. Estar no centro, centrados no chacra cardíaco, que é o caminho do amor . Seguir a intuição.
Estar tranquilos diante de qualquer situação.

quinta-feira, 19 de março de 2020

A mulher essência

"Há uma essência mulher. Digam o que disserem, há uma essência feminina que corresponde a um sentir e ser próprio das mulheres. Falo de uma essência inerente ao ser-se mulher em si e que se manifesta na mulher realizada, na mulher plena, como se fosse um perfume envolvente para quem tem esse sentido apurado. Sim a mulher tem uma essência que inebria, que entontece e magnetiza quem a sente e que raras mulheres hoje, demasiado masculinizadas, possuem. Este feminino essencial é uma força interior, que emana do centro e se expande, como uma aura que a cobre e irradia, como uma energia encantatória, que emana da Mulher como uma fragrância. Basta a presença dessa Mulher inteira para fazer expandir, à sua volta, esse perfume. E, é daí que advêm todas as místicas e mistérios associados à mulher. Essa mulher que, entretanto, desapareceu no mapa. Ela é rara... ela evaporou-se da face da Terra."

In: Lilith - A Mulher Primordial, Rosa Leonor Pedro, Zéfiro

Qualidades femeninas e masculinas



Como os homens condenaram a mulher, e tiveram que condenar para mantê-la sob controle, reduziram-na a uma categoria sub-humana. Que medo deve ter levado o homem a fazer isso? Pura paranóia. O homem se compara continuamente à mulher e acha que ela é superior. Por exemplo, ao fazer amor com uma mulher, o homem é muito inferior, porque pode ter apenas um orgasmo por vez, enquanto a mulher pode ter pelo menos meia dúzia, uma cadeia, ou seja, orgasmo múltiplo. O homem simplesmente se sente totalmente impotente. Ele não pode dar esses orgasmos para a mulher. E isso criou uma das coisas mais infelizes do mundo: como não pode ter um orgasmo múltiplo, o homem tenta não dar à mulher nem mesmo o primeiro orgasmo. O gosto pelo orgasmo pode vir a ser um perigo para ele. Se a mulher souber o que é orgasmo, vai, obrigatoriamente, ter consciência de que um orgasmo não é satisfatório e, pelo contrário, vai ficar mais sedenta. Mas o homem fica exausto e, portanto, para ludibriá-la, ele não deixa que a mulher saiba que qualquer coisa parecida com orgasmo existe no mundo. E o fato de a mulher não conhecer o orgasmo não significa que o homem esteja em uma posição melhor. Ao impedir o orgasmo da mulher, o homem tem que perder o próprio orgasmo também. Algo importante precisa ser entendido: a sexualidade do homem é local, limita-se aos genitais e a um centro de sexo no cérebro. No entanto, com a mulher, é diferente: sua sexualidade abrange todo o corpo. Todo o corpo da mulher é sensível, é erótico. O fato de a sexualidade do homem ser local, a área sensível é muito pequena. A sexualidade da mulher, ao contrário, tem uma área sensível bem grande. O homem chega ao orgasmo em poucos segundos, enquanto a mulher nem sequer passou da fase de aquecimento. O homem tem pressa, como se estivesse cumprindo uma obrigação para a qual é pago, e quer terminá-la rapidamente. Fazer amor é a mesma coisa. Eu me pergunto: por que, afinal, o homem se dá o trabalho de fazer amor? Ora, apenas dois ou três segundos e está acabado! A mulher estava se aquecendo e o homem já tinha concluído. Não que ele tenha atingido o orgasmo, pois a ejaculação não é orgasmo. O homem vira para o lado e vai dormir. E a mulher, por seu lado, não uma mulher, mas bilhões de mulheres estão derramando lágrimas depois que os homens fizeram amor com elas, porque foram deixadas em um limbo. Os homens as encorajam e, antes que as mulheres possam chegar a uma conclusão, o homem está fora do jogo. Mas o fato de o homem terminar rapidamente tem por trás uma história muito significante, e é para ela que estou conduzindo o leitor. Ao não permitir à mulher o primeiro orgasmo, o homem tem que aprender a terminar o mais rápido possível. Com isso, a mulher perde algo extremamente belo, algo sagrado na face da Terra, e o homem também. O orgasmo não é a única coisa em que a mulher é poderosa. Em qualquer lugar no mundo a mulher vive cinco anos a mais do que o homem, ou seja, a idade média dela é de cinco anos a mais. Isso significa que ela é mais resistente e tem mais energia. As mulheres ficam menos doentes do que os homens. As mulheres, mesmo que estejam doentes, curam-se mais rápido do que os homens. Estes são fatos científicos.
(…)
Amor, confiança, beleza, sinceridade, veracidade, autenticidade são todas qualidades femininas e são muito melhores do que qualquer qualidade que o homem tenha. No entanto, todo o passado foi dominado pelo homem e por suas qualidades. É natural que em tempos de guerra o amor não tenha utilidade, a verdade seja inútil, a beleza não sirva para nada, a sensibilidade estética seja imprestável. Na guerra, é necessário um coração que seja mais duro do que as pedras. Na guerra, é preciso simplesmente ter ódio, raiva e loucura para destruir. Durante 3 mil anos o homem lutou 5 mil guerras. Sim, isso também é força, mas não é digno dos seres humanos. Essa é a força derivada da herança animal do homem. Pertence ao passado, que se foi, e as qualidades femininas pertencem ao futuro, que está por vir. O que o homem precisa ganhar, a natureza deu à mulher como uma dádiva. O homem tem que aprender a amar. O homem tem que aprender a deixar o coração ser o mestre e a mente ser apenas um servidor obediente. O homem tem que aprender essas virtudes. A mulher as carrega com ela, e os homens condenam todas essas qualidades caracterizando-as como fraquezas. Mulheres são mulheres e homens são homens, não há dúvida em termos de comparação. Igualdade está fora de questão. Não são desiguais nem tampouco podem ser iguais. São únicos.
O homem não está em uma posição melhor do que a mulher, no que diz respeito à experiência religiosa. Porém, ele tem uma qualidade: é a do guerreiro. Depois de obtido um desafio, o homem é capaz de desenvolver qualquer tipo de qualidade. Até mesmo as femininas ele é capaz de desenvolver melhor do que qualquer mulher. Seu espírito de luta equilibra as coisas. As mulheres nascem com essas qualidades. O homem precisa apenas ser estimulado, ser desafiado, pois essas qualidades não lhe foram dadas e, portanto, ele tem que adquiri-las. E se homens e mulheres puderem ambos se nutrir dessas qualidades, não está longe o dia em que serão capazes de transformar esse mundo em um paraíso. Eu gostaria que o mundo inteiro se enchesse de qualidades femininas. As guerras desapareceriam. O casamento e as nações desapareceriam. E apenas assim teríamos um mundo: um mundo de amor, de paz, de sossego e repleto de beleza. No entanto, quando digo que o homem tem que desenvolver as qualidades femininas, não quero dizer que ele tem que imitar as mulheres.
In: O Livro do Homem - Osho

domingo, 15 de março de 2020

Love - A Sacred Experience - OSHO


In: https://www.osho.com/videos/making-love-sacred-experience

O Livro do Homem - OSHO

A libertação dos homens não aconteceu ainda. Não apenas as mulheres, mas os homens também precisam de um grande movimento de libertação, uma libertação do passado, desde a escravidão dos valores que negam a vida e dos condicionamentos sociais que foram impostos à humanidade por todas as religiões há milhares de anos. Os padres e os políticos causaram uma tremenda divisão no homem. Criaram um homem com sentimento de culpa que é alienado de si mesmo, que luta contra um conflito interno permanente que permeia todas as áreas de sua vida, ou seja, um conflito entre o corpo e a alma, a matéria e o espírito, o materialismo e o espiritualismo, a ciência e a religião, o homem e a mulher, o Oeste e o Leste e assim por diante. A vida pode ser vivida de duas maneiras: seja como um cálculo, no campo da ciência, da tecnologia, da matemática, da economia; seja como poesia: no campo da arte, da música, da beleza, do amor. Desde a infância, todo homem é condicionado a se comportar e a sobreviver nesse mundo competitivo e orientado para a eficiência. Ele se une à luta e à corrida ambiciosa por dinheiro, sucesso, fama, poder, respeitabilidade e status social. Ainda criança, já aprende a adotar os objetivos e os valores dos pais e professores, padres e políticos, e todos os interesses institucionais, sem nunca questioná-los. Assim, o indivíduo é desviado de sua verdadeira natureza, do eu original, e perde a capacidade da alegria espontânea, da inocência infantil e da criatividade brincalhona. É reprimido em seu potencial criativo, em sua capacidade de amar, em sua vontade de gargalhar, em sua paixão pela vida, dentre outras coisas. O modo como é educado pela sociedade elimina a sensibilidade do corpo e dos sentidos e o torna insensível e morto. Perde o acesso às suas próprias qualidades femininas inatas de sentimento, gentileza, amor e intuição e se transforma em um robô eficiente orientado pela razão e sem sentimentos. A sociedade ensina o homem a se tornar um “homem forte”, que é sinônimo de suprimir suas qualidades femininas de suavidade e receptividade, amor e compaixão. Porém, todo homem tem também uma “mulher interior” dentro de si, a sua própria parte feminina inconsciente ou semiconsciente, que foi negada e reprimida por milhares de anos. Osho destaca uma terceira maneira de se viver a vida: com a meditação. O primeiro passo é reconhecer o poder transformador da meditação e da consciência de se tornar um indivíduo maduro e completo. A meditação é o catalisador que coloca em ação o processo de crescimento interno e o acelera. A meditação faz do homem um conjunto integrado, ao criar um equilíbrio entre suas partes masculina e feminina. Ensina a viver e a desfrutar a vida em sua multidimensionalidade, em um equilíbrio saudável entre o corpo, a mente e a alma, entre a matéria e o espírito, entre o mundo exterior e o interior. O homem de hoje vive uma profunda crise. Tendo em vista a crise global que ameaça o planeta no limiar do terceiro milênio, surge a pergunta: “E agora, Adão?” Os limites de crescimento foram alcançados há muito tempo, e a crença no progresso científico e social ilimitado foi fundamentalmente desvirtuada. Todas as revoluções exteriores falharam. Chegou a hora de uma revolução interior. A menos que o indivíduo comece a sair de seu comportamento mecânico semelhante a um robô e da inconsciência e comece a viver a vida com amorpróprio, consciência e um profundo respeito por sua verdadeira natureza, parece não haver chance alguma de o mundo poder escapar do suicídio global. “O homem precisa de uma nova psicologia para entender a si mesmo”, diz Osho, e a compreensão básica que precisa ser profundamente assimilada e experimentada é que “nenhum homem é apenas homem e que nenhuma mulher é apenas mulher, e que cada homem é tanto homem quanto mulher, da mesma forma que cada mulher é mulher e homem. Adão tem Eva nele, Eva tem Adão nela. Na verdade, ninguém é apenas Adão, assim como ninguém é apenas Eva. Somos Adões e Evas. Este é um dos maiores conhecimentos já alcançados”. Porém, ao ser condicionado a negar e a rejeitar suas qualidades femininas, o homem foi treinado para reprimir sua parte feminina interior, o que se reflete na repressão do elemento feminino no mundo exterior. A menos que comece a descobrir sua própria mulher interior, o homem estará preso a uma busca frustrante pelas qualidades femininas, que são inerentes à sua natureza, do lado de fora, na mulher exterior. Ele precisa reintegrar sua parte feminina, de modo a se tornar saudável e inteiro, ou seja, completo dentro de si mesmo. “Minha visão do novo homem é a de um rebelde, de um homem que está à procura de seu eu original, de sua face original. Um homem que está pronto para deixar cair todas as máscaras, todas as pretensões, todas as hipocrisias, e para mostrar ao mundo o que ele é na verdade. Se ele é amado ou condenado, respeitado, honrado ou desonrado, coroado ou crucificado, não importa, pois ser ele mesmo é a maior bênção que existe. Mesmo que seja crucificado, será crucificado feliz e completamente satisfeito. Um homem de verdade, um homem de sinceridade, um homem que sabe sobre o amor e que conhece a compaixão, e que compreende que as pessoas são cegas, inconscientes, entorpecidas, adormecidas espiritualmente.