segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Mantra para o coração e intuição


Deva Premal & Miten - Gayatri Mantra


Projeto CIEE - Clube de Inteligência Emocional na Escola


Quando uma pessoa se conhece e aprende a conhecer as suas emoções, lidando com elas de forma saudável e fluida, quando aprende a relaxar contornando factores de stress, quando aprende a mandar no seu corpo e a gerir o seu desempenho de forma a ser mais proficiente, atinge-se um bem-estar que permite viver a vida integralmente e com óptimos resultados.

Alargamento do Projecto CIEE

Ano Lectivo 2011/2012
A direcção do Projecto, em reunião realizada no dia 17 de Maio de 2010, na Escola

Básica de S. João da Madeira, definiu os critérios de alargamento do Projecto CIEE para o

ano lectivo de 2011/2012. Assim, vão ser tomadas iniciativas no sentido de:

Dar continuidade ao Projecto nas escolas envolvidas no presente ano lectivo.

Convidar as escolas dos distritos de Aveiro, Porto e Braga

Convidar escolas do ensino privado.

Convidar novos níveis de ensino do sistema educativo (pré-escolar e 1º ciclo do

ensino básico).

 Integrar as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) do concelho

de Oliveira de Azeméis.

 Criação de clubes para os pais e encarregados de educação.

Criação de clubes para professores.

O “Projecto CIEE - Clube Inteligência Emocional na Escola”, é um projecto que
tem por objectivo promover a inteligência emocional através da educação e
desenvolvimento de competências emocionais e, assim, munir os alunos de
ferramentas que lhes permitam viver de uma forma mais saudável, mais alegre e
mais feliz, diminuindo os comportamentos de risco e contribuindo para melhores
resultados na escola, na vida familiar e em sociedade. Pretende-se que este
trabalho se alargue ao maior número de escolas portuguesas, e que o Clube de
Inteligência Emocional chegue a alunos de diversos níveis de ensino público e privado,
e que, a pouco e pouco, se torne um projecto a nível nacional.

Nascido na defesa da Tese de Doutoramento da Professora Doutora Manuela Queirós,
quando um examinador lhe diz: “espero que esse óptimo trabalho não seja para ficar na
gaveta”, toma corpo pela primeira vez, no ano lectivo 2005/2006, na Escola EB2/3 de
S. João da Madeira onde esta docente exerce as funções de professora.

Esta docente, desenvolveu ao longo de um ano lectivo um trabalho no âmbito do ensino
da Inteligência Emocional, com alunos de várias turmas do 5º e 6º ano de escolaridade, no
qual utilizou técnicas ancestrais aliadas às mais recentes descobertas de, por exemplo,
Doutor António Damásio. Baseada nos ensinamentos e experiências de Peter Salovey,
John Mayer, a ainda David Caruso, seus grandes mestres e precursores da Inteligência
Emocional, posteriormente trazida ao grande público por Daniel Goleman, esta
professora muniu os seus alunos de ferramentas interiores que lhes permitiram chamar
ao Clube que frequentavam o lugar onde se “aprende a ser feliz”, tais foram as diferenças
e a evolução que se operaram nas suas vidas.

Alentada pelos magníficos resultados obtidos, sentiu que este trabalho podia ser
estendido a muitos mais alunos, e que poderia alargar o seu âmbito de acção e formar
professores e psicólogos que em parceria levassem este saber a outras escolas e a
um maior número de alunos. Como boa portuguesa “meteu as mãos na massa” e encetou,
com todo o entusiasmo, um trabalho que está no terreno desde o início do presente ano
lectivo e a dar os seus frutos.
Assim, nasceu o "Programa MQ - Aprender a Ser
Feliz (reg. nº 4693/2010)" da autoria desta docente, e que é um programa específico
de treino das habilidades emocionais que compõem a inteligência emocional:
percepção e expressão emocional, compreensão emocional e regulação emocional, em si
próprio e nos outros. Com este material por base, todos os envovidos têm um fio condutor
comum e formas de trabalhar unissonas que dão segurança e força a todas as tarefas a
realizar e que, no próximo ano lectivo, vão levar a que os resultados com os alunos
sejam avaliados por investigadores em doutoramento.
São doze as escolas da DREN e da DREC que, neste momento, já têm o seu Clube de
Inteligência Emocional a funcionar em pleno estando envolvidos 18 professores, 11
psicólogos e cerca de 300 alunos, do segundo ciclo ao ensino secundário. Os jovens têm
um bloco de 90 minutos semanal durante o qual adquirem ferramentas que lhes
possibilitam conhecer-se melhor si próprios, lidar de forma saudável com as suas
emoções (percebem o que se passa com eles e regulam os seus procedimentos), rir,
meditar e aprender que, afinal, ter uma vida mais feliz só depende de cada um e do
conhecimento que cada um tem de si próprio, ou seja, de como funciona, usando a
analogia informática, o seu software e hardware – emoções, sensações, sentimentos e o
seu cérebro.
Todo este trabalho resulta num maior e melhor bem-estar na escola, numa redução
enorme do barulho e da violência, numa diminuição da dor face ao stress e aos
problemas diários, numa maior auto-estima e em resultados escolares muito positivos.
O Projecto CIEE conta com comissões que lhe dão todo o apoio e credibilidade: Comissão
Científica da qual fazem parte nomes de reconhecido gabarito, quer nacionais quer
estrangeiros, no âmbito do ensino, psicologia e estudo da inteligência emocional e
Comissão Técnica que se encarrega de por todo o trabalho no terreno e a funcionar em
pleno.
Há ainda Equipas especializadas: Equipa de Investigação, Equipa de Directores de
Escolas envolvidas; Equipa de Comunicação; Equipas de Professores e Psicólogos e ainda
Equipa da Associação de Pais.
Todo este trabalho conta com o apoio prestimoso da CONFAP – Confederação das
Associações de Pais, na pessoa do seu Director, Dr. Albino Almeida e dos seus
assessores que desde a primeira hora se uniram a este sonho que agora se vai tornando
realidade.
A DREN – Direcção Regional de Educação do Norte apadrinha, também, este Projecto,
estando agendada para muito brevemente a assinatura, em cerimónia pública, dos
Protocolos com as Escolas onde o Clube Inteligência Emocional na Escola se encontra a
funcionar.




Site: http://inteligenciaemocionalnaescola.org/
In: https://sites.google.com/site/inteligenciaemocionalnaescola/

A Escola da Ponte, inspirada no modelo democratico e matricial


“As crianças que sabem ensinam as crianças que não sabem. Isso não é exceção. É a rotina do dia a dia. A aprendizagem e o ensino são um empreendimento comunitário, uma expressão de solidariedade. Mais que aprender saberes, as crianças estão a aprender valores. A ética perpassa silenciosamente, sem explicações, as relações naquela sala imensa.” Foi assim que o educador Rubem Alves resumiu uma de suas muitas surpresas com a Escola da Ponte, uma instituição pública de Portugal que, desde 1976, compreende que o percurso educativo de cada estudante supõe um conhecimento cada vez mais aprofundado de si próprio e um relacionamento solidário com os outros.

Inserida no sistema público de educação e localizada no município de Santo Tirso (próximo à cidade do Porto), a Escola da Ponte não adota um modelo de séries ou ciclos. Lá, os estudantes de diferentes idades se organizam a partir de interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Os grupos se formam e se desfazem de acordo com os temas e a partir das relações afetivas que os estudantes estabelecem entre si.

Organização pedagógica

O processo individual de cada estudante passa por três núcleos distintos: o de iniciação, consolidação e aprofundamento. Na iniciação, ele é tutorado com maior frequência e passa a aprender as regras de convívio coletivo e os compromissos que assume com os demais e com o seu próprio processo de aprendizagem. Na consolidação, a necessidade de acompanhamento diminui, o estudante assume maior trânsito nos espaços e tempos da escola e passa a gerir de forma autônoma o currículo nacional destinado ao 1º ciclo do ensino básico. No núcleo de aprofundamento, as crianças e adolescentes assumem um comportamento bastante autônomo, participam do gerenciamento das suas atividades e de atividades do coletivo e assumem o estudo do currículo nacional do 2º ciclo.

Em vez de um único professor, os estudantes acessam todos os orientadores educativos, que os acompanham tanto nas questões de aprendizagem acadêmicas quanto comportamentais. Em vez de disciplinas, o projeto pedagógico é dividido por seis dimensões, apoiadas por docentes e pedagogos e psicólogos: linguística (Língua Portuguesa, Inglesa, Francesa e Alemã), lógico-matemática (Matemática), naturalista (Estudo do Meio, Ciências da Natureza, Ciências Naturais, Físico-Química e Geografia), identitária (Estudo do Meio, História e Geografia de Portugal e História), artística (Expressão Musical, Dramática, Plástica e Motora, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica – E.V.T., Educação Musical, Educação Visual, Educação Tecnológica e T.I.C.), pessoal e social (Formação Pessoal, Ensino Especial e Psicologia).

Cada estudante escolhe ainda um tutor, qualquer indivíduo da comunidade escolar – funcionários, professores, pais -, que será responsável por orientá-lo no percurso pedagógico que ele estabelece para si mesmo.  Dessa forma, o aluno e seu tutor avaliam juntos como foi o processo de aprendizagem, se os objetivos foram alcançados, se ficou alguma dúvida e se a criança ou o adolescente está satisfeito com o que alcançou. No lugar de provas, o tutor e estudante estabelecem que mecanismo utilizarão para aferir a satisfação e se o conteúdo foi assimilado, em um processo bastante dialógico e em si educativo.

Segundo o projeto educativo, a escola tem como pedagogia o “Fazer a Ponte”, que visa a formação de pessoas autônomas, responsáveis, solidárias, mais cultas e democraticamente comprometidas na construção de um destino coletivo e de um projeto de sociedade que potencialize a afirmação das mais nobres e elevadas qualidades de cada ser humano.

Para tanto, a Escola da Ponte integra e corresponsabiliza todos os envolvidos da comunidade escolar na sua construção – o indivíduo se faz no coletivo e o coletivo se alimenta da singularidade de cada um.

Diversidade e currículo


Diverso, o público da escola reúne estudantes de diferentes classes sociais e muitos pais, inclusive, mudaram-se de outras regiões do país só para possibilitar aos filhos a chance de estudar na instituição. Da mesma forma, crianças e adolescentes com deficiências estudam no mesmo processo que os demais: participam dos grupos, vivenciam os processos de planejamento e autoavaliação e discutem as regras da comunidade.

Para tanto, a escola se fortalece em sua pedagogia, reconhecendo cada estudante como único e irrepetível, igualmente integrante de uma cultura, origem e estrutura familiar singulares.  Assim, a Escola da Ponte entende que o papel do docente, da comunidade escolar e dos estudantes é apoiar que cada indivíduo se descubra e se conheça, a partir da interação com os outros, com os diferentes. E, essa mesma descoberta é o que motiva o próprio desejo de aprendizagem.

Estudantes em assembleia. Foto: Divulgação
Estudantes em assembleia. Foto: Divulgação

Portanto, a ideia de currículo se estabelece de forma muito individual para cada estudante, em diálogo com o que ele – em sua unicidade – deseja descobrir sobre o outro e sobre o mundo em sua volta. Assim, a escola assume o currículo em uma dupla proposição: o currículo objetivo, que norteia e metrifica um horizonte de realização e o currículo subjetivo, que se estrutura no desenvolvimento pessoal, do projeto de vida de cada estudante. Para a pedagogia do “Fazer a Ponte”, só o currículo subjetivo (o conjunto de aquisições de cada aluno) é capaz de validar a pertinência e o sentido do currículo objetivo.

No processo de alfabetização, as crianças são convidadas a aprender “frases inteiras”, superando a lógica do beabá e da cartilha. Inspirados por Paulo Freire e pelo educador francês Célestin Freinet, a escola convida os estudantes a lerem por desejo, pela vontade de decifrar o código das palavras. Convidadas por histórias ou perguntas disparadoras, as crianças desenvolvem de forma autônoma a capacidade da escrita e leitura, cada qual no seu tempo, e no seu próprio ritmo de aprendizagem.

E, para viabilizar esse e todos os processos de investigação autônoma, os estudantes têm acesso a diferentes locus de aprendizagem e estudo, como na biblioteca – principal espaço da escola -, e nos computadores e internet. Da mesma forma, os estudantes gerem esses espaços de forma autônoma e decidem onde e como devem buscar a informação que precisam. Muitas vezes, quando a informação não está na escola, os estudantes são convidados a sair e investigar, em parceria com seus tutores, outras possibilidades e sua comunidade. Vão às bibliotecas públicas, às casas dos vizinhos, aos parques e praças da cidade – em qualquer lugar em que possam encontrar o aprendizado que desejam.

Na prática

Em uma atividade em novembro de 2013, um grupo de crianças do núcleo de iniciação Escola da Ponte decidiu investigar como funcionam os sinais de trânsito, para estudar o tema de segurança rodoviária. Depois da pesquisa inicial, saíram todos às ruas para ver “na prática” o que cada uma das placas significa. Como produto, o grupo desenvolveu e jogou um jogo da memória com os símbolos recém descobertos e como tarefa de casa, os estudantes tiveram que ajudar seus familiares e vizinhança a relembrar o significado de cada um deles.

Na mesma perspectiva, a escola disponibilizou um grande mural em que os estudantes podem escrever se precisam de ajuda e no que precisam. No espaço, os estudantes também podem contar no que podem colaborar ou ensinar aos demais. De “ensino violão” a “não entendi como se soma”, tudo é permitido – e mediado pelos próprios alunos, que aprendem, desde sempre, a acessar seus pares, sem medo de julgamento ou gozação.

Muito forte, a cultura colaborativa na escola também se faz entre os docentes. Como os editais e contratações são abertas, é normal o professor levar um tempo ou até não se adaptar ao modelo. No lugar de “preparar uma aula pronta”, o professor se cria a partir da necessidade dos estudantes e, com eles, investiga o tema a ser estudado.

Da mesma forma, os professores têm tempo e são valorizados como uma rede: apoiam-se uns nos outros para lidar com as dificuldades dos estudantes e investigar e propor ações coletivas, para toda a comunidade escolar. Festejos, campeonatos e saídas lúdicas e pedagógicas são bastante comuns e ocupam boa parte do calendário das crianças. Todas as datas, além de comemoradas, são investigadas: crianças e adolescentes estudam o porquê delas, qual o significado cultural da manifestação e constroem juntos a determinada celebração.

Grupo em pesquisa sobre trânsito na comunidade. Foto: Divulgação
Grupo em pesquisa sobre trânsito na comunidade. Foto: Divulgação

Decisões coletivas


Afim de garantir a autonomia como chave em todos os processos da escola, estudantes, pais, professores e funcionários participam de assembleias periódicas. Nas reuniões, que podem ser para discutir normas e regras coletivas ou a temática da festa de Natal, todos têm voz e podem se expressar e registrar seus apontamentos.

Os mais tímidos podem também acessar uma espécie de caixa de “segredos”, no qual deixam pedidos de ajuda, reclamações, vontades. A caixa é aberta e discutida no coletivo, sem expor aquele que escreveu a mensagem.

Para validar os processos e envolver a comunidade como um todo, a escola publica todos os documentos e realiza anualmente uma minuciosa autoavaliação, que se debruça sobre os profissionais, os estudantes e evolução da aprendizagem de cada um e sobre as decisões e processos democráticos. Com metodologia estruturada, a autoavaliação é um processo bastante significativo para a comunidade como um todo, que assume o tempo e a importância de refletir sobre si mesma.


Histórico


Até 1976, a escola fazia parte de um polo que concentrava mais outros cinco prédios escolares, entre escolas de educação infantil e do fundamental (antigas escolas primárias).

Nesse período, o país havia acabado de sair de uma ditadura de 48 anos e as escolas públicas se encontravam em altos níveis de precariedade. O grau de violência interna subia a cada dia, desmotivando e desmoralizando os profissionais da educação. O ensino, feito com base em manuais iguais para todos, era um dos causadores do desinteresse. Outro era a estrutura física do prédio escolar, que se encontrava em total decadência.

A equipe escolar passou, então, a questionar os problemas e deficiências daquela escola, identificando que ajustes não alcançariam a mudança esperada: era necessária uma verdadeira revolução pedagógica. E essa vontade de mudança encontrou eco nas ideias do educador José Pacheco, que, ao longo de sua vida como professor, não enxergava mais sentido nas aulas tradicionais nem no que chamava de fundamentalismo pedagógico.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Foi assim que após inúmeras discussões a equipe pedagógica da Escola da Ponte resolveu abolir as séries, provas, salas de aulas e disciplinas, alicerçando sua proposta pedagógica para o exercício da autonomia e da liberdade. Antes visto como solitário, o trabalho do professor assume um caráter compartilhado, desenvolvido em conjunto com outros professores e com estudantes, que passam a desenvolver atividades de educação de pares, em um processo de troca e construção coletiva, em que todos aprendem e ensinam ao mesmo tempo.

Com o tempo, dado seus resultados, em 2008, a escola conseguiu tornar-se autônoma do Ministério da Educação e Ciência (MEC) de Portugal, por meio de um contrato vigente até o ano letivo de 2015/2016. Na prática, o contrato aponta várias metas à escola, a fim de compreendê-la como proponente de uma estrutura pedagógica capaz de inspirar outras instituições e quiçá reformular o sistema como um todo.

Início e duração: 1976 até os dias atuais.

Local: Município de Santo Tirso, em Portugal

Resultados e inspirações: Além da autonomia da escola à organização curricular e pedagógica do Ministério, a Escola da Ponte influenciou a aprovação do Decreto de Lei 6/2001, de 18 de janeiro de 2001, sobre a Reorganização Curricular do Ensino Básico, que deu espaço a outros modelos de escolas públicas.

Aluno-professor

Na Escola da Ponte, muitos dos professores foram alunos da escola e tornaram-se ávidos apaixonados pela proposta, reestruturando-a continuamente, ao passo que os tempos e estudantes se transformam.

O educador José Pacheco, um dos idealizadores da proposta, entendeu que a comunidade estava tão apropriada do “Fazer a ponte” e tão capaz de reconstruí-lo diariamente, que acabou deixando a direção da unidade e rumou para o Brasil, para apoiar a Escola Âncora, em Cotia (SP). Inspirada na proposta portuguesa, a escola atende gratuitamente alunos na mesma perspectiva de construção de autonomia, abolindo provas, ciclos e séries e reunindo os estudantes como educadores de seus pares.

Na mesma perspectiva, desde 2004, a Escola Municipal Desembargador Amorim Lima e , desde 2008, a Escola Municipal Presidente Campos Sales, localizadas em São Paulo, reconfiguraram seus projetos pedagógicos, substituindo a estrutura das salas de aula e assumindo os estudantes como protagonistas da aprendizagem.

Sitehttp://www.escoladaponte.pt



Com a colaboração de Jéssica Moreira
In: https://educacaointegral.org.br/experiencias/escola-da-ponte-radicaliza-ideia-de-autonomia-dos-estudantes

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Agostinho da Silva - 5º Império e a Voz da Deusa de Camões

AGOSTINHO DA SILVA E O QUINTO IMPÉRIO

“Num texto intitulado Considerando o Quinto Império, expõe os ideais que ele Agostinho da Silva(1) julga serem os do V Império(2). Aí nos avisa que eles de nada valem sem o poder da oração, pois só por ela “virá esse império [refere-se ao reino do Espírito Santo] estendido a todas as nações do Mundo, a todas elas revelando o Espírito, e a todas elas, e a todos os homens nelas, mergulhando naquilo que será a solução da antinomia vida-morte” (1988: 199 e 198). Salienta também que o primeiro passo para a formação deste Império passa pela restauração da “criança em nós e em nós a coroarmos Imperador” (1988: 196). Assim sendo, defende sete ideais:

— o 1º é forjado pela “paciência e tenacidade de Deus”, é o de “não haver governo”, à semelhança daquilo que se passava no Paraíso, pois a meta é atingir a superação da “antinomia governante-governado” o que necessariamente implica o fim da teocracia, aristocracia e democracia;

— o 2º ideal é o de não “haver economia”, igualmente à semelhança do Paraíso, dado que o objectivo era a superação da “antinomia de produtor e consumidor”;

— o 3º visa a superação da oposições “criança-adulto”, “ignorante-sábio”, “homem-mulher”, pois só ela garante, como, aliás, acontece no céu, que “não haja nem escolas, nem livros, nem casamentos”;

— o 4º ideal tem a ver com a não distinção entre a vida e a morte;

— o 5º encara a verdade como a não separação entre aquilo que “hoje chamamos verdadeiro do que hoje chamamos falso”;

— o 6º é o “ideal das geometrias de todas as dimensões” que consiste precisamente em fundi-las numa espécie de geometria sem qualquer dimensão;

— o 7º, e último, corresponde ao “ideal de pensar” como “fusão plena do sujeito e objecto num não pensar” que, na tradução teológica de Agostinho, consistia em ver o laço do Espírito que une o Pai e o Filho: “O que novamente traria a terreiro, desta vez sem heresia, o velho Joaquim de Flora, e o seu Reino do Espírito Santo e o seu Império da Flor-de-Lis” (1988: 200 e Araújo & Cunha, 1999: 69-76)."


In:https://meditacaoporportugal.blogspot.com/2013/06/agostinho-da-silva-e-o-quinto-imperio.html 

Terra Oca

A comunidade científica, certa vez, levou um grande “safanão” no ego, quando foi comprovado que a Terra era esférica, e não plana como se pensava, foi uma das grandes reviravoltas da ciência. Porém, até ser provado que a Terra era esférica, os defensores desta teoria, eram chamados de loucos, a própria comunidade científica caçoava destes corajosos homens que ousaram pensar além da convenção.
Atualmente algo parecido pode estar acontecendo, existe uma teoria que diz que não só a Terra, mas também todos os outros planetas são ocos, a Terra não é formada por um núcleo, uma camada de magma e uma crosta como aprendemos na escola, mas sim, que ela é oca, e dentro dela existe um “mini sol”, outro ecossistema e outra civilização.
As entradas para o “mundo interno” seriam enormes “buracos” nos pólos norte e sul, onde inclusive, rios vindos do centro da terra desembocariam, formando os icebergs de água doce. Estas entradas, já teriam sido até mesmo fotografadas por satélites, porém, mantidas em segredo.

Todos esses povos teriam se deslocado para o interior da Terra (ficando na parede planetária ou na sua superfície interna, junto da região oca banhada pelo sol interno). Eis alguns casos:

1. Os lemurianos (na parede planetária, próximo à superfície externa, na região do Monte Shasta-Califórnia-USA, constituindo a cidade de Telos);
2. Os atlantes;
3. Os vickings do norte da Groelândia, que teriam entrado para a superfície interna através de uma abertura existente no Polo Norte;
4. As dez tribos perdidas de Israel, que habitariam a superfície interna e louvariam Jeová;
5. Os maias;
6. Os astecas;
7. Os toltecas;
8. Os incas;
9. Os índios brasileiros, abrigados na parede planetária, como na Serra do Roncador;
10. Os construtores da Esfinge e das grandes pirâmides do Egito;
11. Os sumérios;
12. Os nazistas: após o término da Segunda Guerra Mundial, um grande número de dirigentes nazistas teria se refugiado em uma cidade subterrânea construída na entrada do Polo Sul (Antártica) para o interior da Terra oca. O nome dessa cidade seria Neu Schwabenland. Nesta cidade estariam estacionados discos voadores (ufos, ovnis) nazistas desenvolvidos já durante a guerra (como os da série Hanebu e os Vril).
etc.
 

Centros Intraterrenos
Expressão dos centros planetários no mundo manifestado. Os centros intraterrenos atuam como captadores, transformadores e irradiadores da energia cósmica para a vida terrestre. A eles estão vinculadas civilizações de elevado grau evolutivo, que desempenham tarefas específicas para a realização do propósito do Logos da Terra. São sete os principais centros intraterrenos conhecidos nesta época: Os círculos indicam zonas de irradiação mais intensa dos Espelhos desses centros; porém, essa irradiação não se restringe à área assinalada, mas estende-se pela Terra inteira, em vários níveis e dimensões. Os centros intraterrenos e centros planetários podem ser usados para designar a mesma realidade; todavia, há distinção entre eles, pois os centros planetários constituem a estrutura energética da Terra, enquanto os intraterrenos são os focos onde essa estrutura se ancora. Em outras palavras, os centros intraterrenos estão para os centros planetários assim como a personalidade de um Adepto está para sua mônada.
 
Um centro intraterreno tem como ponto focal determinada região, mas prolonga-se até áreas distantes dela. Para manter uma qualidade magnética e vibratória elevada, as cidades intraterrenas sediadas nesses centros têm número limitado de habitantes em seu nível mais concreto; sendo assim, um centro contém várias cidades, interligadas por canais sutis construídos com a ajuda da energia Brill.

A harmonia prevalece entre os seres intraterrenos, que conhecem e aplicam as Leis e cuja existência é dedicada ao cumprimento do propósito da Criação. Seres humanos da superfície da Terra podem ser conduzidos para cidades intraterrenas, a fim de lá prosseguirem sua escalada evolutiva. Tal fato, inserido no destino cósmico desses seres, transcorre em sintonia com seu núcleo profundo e representa para eles avanço considerável. A integração da humanidade da superfície terrestre com a intraterrena já está ocorrendo nos planos sutis e se manifestará mais abertamente ainda antes que a purificação planetária global se conclua. As ajudas dos mundos intraterrenos estão a todo o instante disponíveis, apesar de nem sempre serem percebidas ou aceitas.
 

Nos momentos finais da transição planetária, muitos verão surgir materializadas na face da Terra cidades intraterrenas; para lá se dirigirão e serão acolhidos. A coligação do homem com os centros intraterrenos é fruto do despertar interior e do interesse pelo bem universal transformado em busca espiritual assumida e em serviço desinteressado.

In: https://odiadaluz.webnode.com/os-intraterrenos/