sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Linguagem do corpo - Cristina Cairo

A LINGUAGEM DO CORPO é a psicologia da correlação mente/corpo, ou seja, o corpo é reflexo da mente.

    No Antigo Egito, na Antiga Índia, Tibete, China e Indonésia, esse conhecimento era empírico e passava-se de pai para filho e todos os médicos sacerdotes faziam diagnósticos através dessa correlação. Devido às guerras políticas e religiosas, esse conhecimento foi escondido em templos e em antigas bibliotecas como: Alexandria no Egito, Vaticano e Grécia e somente os Sacerdotes podiam se utilizar secretamente dessa linguagem e de forma velada.

    Hoje, a medicina psicossomática se atreveu a recolocar a "mente no corpo" e apontar algumas emoções negativas que causam distúrbios orgânicos. Mas, a Linguagem do Corpo, por não se afiliar a nenhum dogma, tem respostas mais profundas por não ter medo da "inquisição". Somos uma ciência que médicos, psicólogos e até advogados se utilizam, porém com discrição para não serem "atacados" pela "ciência materialista e cética".

    A Linguagem do Corpo é um diagnóstico exato e fisiológico e, ao ensinarmos como mudar a causa, a pessoa se cura de todas as doenças, incluindo as hereditárias, que são apenas a repetição dos padrões mentais da família.

    Conheça nossa Programação e venha estudar na Escola Brasileira de Linguagem do Corpo e tornar-se conhecedor desse "mistério" que é tão científico quanto a medicina de hoje.

    A autocura é direito de todo ser humano.


Que Deus os abençoe
Cristina Cairo

In: https://www.linguagemdocorpo.com.br/

Livro - Linguagem do corpo - Cristina Cairo

Livro - A Linguagem do Corpo 2 - Beleza e Saúde - Cristina Cairo

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Como o patriarcado desmantelou o matriarcado,diabolizando a mulher

É difícil rastrear os passos que possibilitaram a liquidação do matriarcado e o triunfo do patriarcado, há 10-12 mil anos. Mas foram deixados rastos dessa luta de gênero. A forma como foi relido o pecado de Adão e Eva nos revela o trabalho de desmonte do matriarcado pelo patriarcado mediante um processo de diabolização da mulher. Essa releitura foi apresentada por duas conhecidas teólogas feministas, Riane Eisler (Sex Myth and Poilitics of the Body: New Paths to Power and Love, Harper San Francisco 1955) e Françoise Gange (Les dieux menteurs, Paris, Editions Indigo-Côtes Femmes,1997).
Segundo estas duas autoras se realizou a uma espécie de processo de culpabilização das mulheres no esforço de consolidar o domínio patriarcal.
Os ritos e símbolos sagrados do matriarcado são diabolizados e retroprojetados às origens na forma de um relato primordial, com a intenção de apagar totalmente os traços do relato feminino anterior.
O atual relato do pecado das origens, acontecido no paraíso terrenal, coloca em xeque quatro símbolos fundamentais da religião das grandes deusas-mães.
O primeiro símbolo a ser atacado foi a própria mulher (Gn 3,16) que na cultura matriarcal representava o sexo sagrado, gerador de vida. Como tal ela simbolizava a Grande-Mãe, a Suprema Divindade.
Em segundo lugar, desconstrui-se o símbolo da serpente, considerado o atributo principal da Deusa-Mãe. Ela representava a sabedoria divina que se renovava sempre como a pele da serpente.
Em terceiro lugar, desfigurou-se a árvore da vida, sempre tida como um dos símbolos principais da vida. Ligando o céu com a terra, a árvore continuamente renova a vida, como fruto melhor da divindade e do universo. O Gênesis 3,6 diz explicitamente que “a árvore era boa para se comer, uma alegria para os olhos e desejável para se agir com sabedoria”.
Em quarto lugar, destruí-se a relação homem-mulher que originariamente constituía o coração da experiência do sagrado. A sexualidade era sagrada pois possibilitava o acesso ao êxtase e ao saber místico.
Ora, o que fez o atual relato do pecado das origens? Inverteu totalmente o sentido profundo e verdadeiro desses símbolos. Dessacralizou-os, diabolizou-os e os transformou de bênção em maldição.
A mulher será eternamente maldita, feita um ser inferior. O texto bíblico diz explicitamente que “o homem a dominará”(Gen 3,16). O poder da mulher de dar a vida foi transformado numa maldição:”multiplicarei o sofrimento da gravidez”(Gn 3,16). Como se depreende, a inversão foi total e de grande perversidade.
A serpente é maldita (Gn 3,14) e feita símbolo do demônio tentador. O símbolo principal da mulher foi transformado em seu inimigo fidagal:”porei inimizade entre ti e a mulher…tu lhe ferirás o calcanhar”Gn 3,15)
A árvore da vida e da sabedoria vem sob o signo do interdito( Gn 3,3,). Antes, na cultura matriarcal, comer da árvore da vida era se imbuir de sabedoria. Agora comer dela significa um perigo mortal (Gn 3,3), anunciado por Deus mesmo. O cristianismo posterior substituirá a árvore da vida pelo lenho morto da cruz, símbolo do sofrimento redentor de Cristo.
O amor sagrado entre o homem e a mulher vem distorcido:”entre dores darás à luz os filhos; a paixão arrastar-te-á para o marido e ele te dominará”(Gn 3,16). A partir de então se tornou impossível uma leitura positiva da sexualidade, do corpo e da feminilidade.
Aqui se operou um desconstrução total do relato anterior, feminino e sacral. Apresentou-se outro relato das origens que vai determinar todas as significações posteriores. Todos somos, bem ou mal, reféns do relato adâmico, antifeminista e culpabilizador.
O trabalho das teólogas pretende ser libertador: mostrar o caráter construído do atual relato dominante, centrado sobre a dominação, o pecado e a morte; e propor uma alternativa mais originária e positiva na qual aparece uma relação nova com a vida, com o poder, com o sagrado e com a sexualidade.
Essa interpretação não visa repristinar uma situação passada, mas, ao resgatar o matriarcado, cuja existência é cientificamente assegurada, encontrar um ponto de equilíbrio maior entre os valores masculinos e femininos para os dias atuais.
Estamos assistindo a uma mudança de paradigma nas relações masculino/feminino. Esta mudança deve ser consolidada com um pensamento profundo e integrador que possibilite uma felicidade pessoal e coletiva maior do que aquela debilmente alcançada sob o regime patriarcal.
Mas isso só se consegue descontruindo relatos que destroem a harmonia masculino/feminino e construindo novos símbolos que inspirem práticas civilizatórias e humanizadoras para os dois sexos. É o que as feministas, antropólogas, filósofas e teólogas e outras estão fazendo com expressiva criatividade.E há teólogos que se somam a elas.
Leonardo Boff junto com a feminista Rose Marie Muraro escreveu: Feminino e masculino: uma nova consciência para o encontro das diferenças, Record 2010.
In: https://leonardoboff.wordpress.com/2018/02/16/como-o-patriarcado-desmantelou-o-matriarcadodiabolizando-a-mulher/

O empoderamento feminino e a escolha da espiritualidade

As imagens femininas nas mais diversas religiões foram diminuídas, humilhadas, mortas, expulsas, cometeram erros imperdoáveis ou atos de traição, foram violadas, raptadas, etc... As deusas e personagens mitológicas, quando dignas de respeito, são representadas como submissas, castas, mães dedicadas, portadoras de um amor incondicional e auto-sacrificante, sendo praticamente assexuadas. Na verdade, ao estudarmos a mitologia mais a fundo, veremos que as deusas eram todas muito poderosas e veneradas em um passado mais remoto.

Na mentalidade daquele que detém o poder, conquistar servos que verdadeiramente creiam em sua superioridade faz parte das táticas de guerra e dominação. No período do Império Romano foi ditada uma ordem de extermínio a todos aqueles que cultuassem outras divindades que não as suas, e por isso os druidas, sacerdotes celtas, foram largamente cassados e assassinados e suas divindades "romanizadas". Nesse acontecimento histórico relativamente recente em aspectos mitológicos, podemos observar parte do processo de aculturação forçada, tática já utilizada inúmeras outras vezes.
Apenas exemplificando como as pessoas tiveram que, forçadamente, renunciar ao Sagrado Feminino,  vou citar como se deu a mudança da visão da deusa Hécate, conhecida na mitologia grega de hoje como padroeira das parteiras e das encruzilhadas:
Hécate

Hécate é uma das mais antigas deusas tríplices, tendo derivado da deusa parteira egípcia Heket, "aquela que ajuda a parir o Sol". De acordo com Barbara Walker, o nome dessa deusa deriva de "Heq", nome dado à matriarca tribal do Egito pré-dinástico, aquela que é a mulher sábia.
Na crença pré-olímpica, Hécate é uma das divindades trinas que rege os céus, a terra e o submundo. Os helenos deram ênfase ao seu aspecto de anciã, como aquela que rege a magia, a divinação e que protegia os viajantes. 
No início da Idade Média passou a ser conhecida como Rainha das Bruxas. Foi diabolizada pelas autoridades católicas, para quem as pessoas mais perigosas que poderiam ser suas adoradoras seriam as parteiras. 
À partir da evolução mitológica que assistimos em relação a essa divindade, podemos verificar que houve um processo de diminuição de seu poder no decorrer da história: de parteira do Sol, divindade máxima no Egito pré-dinástico, passou a ser demonizada na Alta Idade Média.
Hécate, aquela escolhida pelas parteiras para proteger e guia-las durante o parto, passou a ser cassada. Mais tarde, com o advento da Inquisição, as mulheres que a cultuassem seriam julgadas e mortas.
As mulheres, que antes podiam adorar deuses do sexo feminino, a partir de então deveriam adorar apenas a divindade imposta pelo Patriarcado, o Deus bíblico, que criou Adão à sua imagem e semelhança.  Não apenas mulheres, mas também homens que adorassem outra divindade (acusados de heresia) seriam julgados de acordo com o Malleus Malleficarum, uma espécie guia dos inquisidores. O que mais marcou durante a história da Inquisição foi o número de heréticos do sexo feminino. Havia uma verdadeira cultura de ódio contra as mulheres propagada pela Santa Madre Igreja. Mulheres eram acusadas de heresia de acordo com seu modo de cozinhar, de coser as roupas, se apresentavam um comportamento sexual fora do estipulado eram acusadas de ter pactuado com o Diabo, se conheciam as ervas para curar eram acusadas de feitiçaria, muitas que tinham algum tipo de doença mental eram acusadas de ser possuídas pelo Diabo.
Todos os conhecimentos que eram do domínio das mulheres foram invadidos e minuciosamente controlados, sendo sua espiritualidade, sua personalidade ou sua relação íntima com a natureza. 
A mulher teve seu contato com o Sagrado Feminino roubado, e à partir daí teve que adorar a um Deus que não poderia compreender suas experiências. É realmente muito difícil para uma mulher que deseja apoio espiritual espelhar-se em uma divindade que não a empodere, que a demoniza e que não a represente. As mulheres precisam de referências que mostrem a elas seu potencial, daí a importância da conscientização do Sagrado Feminino.
Mulheres que não aprendem sobre seu poder espiritual vivem uma vida isenta dele, já que têm como referência apenas figuras masculinas. Passam a ser não sujeitos de mudança, mas sim objetos, ou então passam suas vidas sendo movidas pelas circunstâncias.
Diversas estatuetas de vênus
As estatuetas de vênus, que no passado representavam a sacralidade feminina, renasceram do útero telúrico, frio e úmido da Terra, foram trazidas de volta pela Arqueologia, e com elas as mulheres passaram a ter com o tempo e com muitas conquistas o direito de escolher uma representação divina que as complete, que compreenda suas experiências como o parto, a menstruação, a sexualidade, o relacionamento com o sexo masculino, o relacionamento íntimo com a Terra, seus ciclos, o relacionar-se com seu corpo, etc.

In: https://osveussobrealua.blogspot.com/2014/03/o-empoderamento-feminino-e-escolha-da.html

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Mãe Divina Kundalini


A adorável Mãe Kundalini é o fogo abrasador do Espírito Santo.

Ela é Ísis, Maria, Maya, Adonia, Insoberta, Rea, Cibele, etc., etc.

Ela tem milhares de nomes adoráveis. Ela é Amor.

A eletricidade, o magnetismo universal, a força cósmica, as leis de coesão e gravidade planetárias, foram criadas pela Mãe de toda adoração.

Todos os planetas que brilham, cintilam e palpitam no inalterável infinito, repousam no seio delicioso da Bendita Deusa Mãe do Mundo.

A Senhora da suprema adoração conduz suas crianças pela mão na perigosa Senda do Fio da Navalha.

A Divina Mãe permanece enroscada três vezes e meia na Igreja coccígea.

A Senhora de toda adoração abre as sete Igrejas do Apocalipse da medula espinhal.

Devemos buscar a Mãe Divina no Templo-Coração.

A cruz da iniciação se recebe no Templo-Coração.

Só a adorável Senhora do Amor tem o poder de despertar as suas crianças, no seio profundo do Espírito Universal de Vida.

A mente deve converter-se num lago sereno e sem tempestades, onde possa se refletir todo o panorama do céu estrelado.

Quando a mente está quieta e em silêncio, então a Divina Mãe se alegra em nós. Essa é a bem-aventurança.

A paz só se consegue com o controle da mente.

A pureza do pensamento conduz à perfeição do Yogue.

Devemos venerar os Mestres. Devemos fazer nossas práticas esotéricas cheios de ardente fé.

Aqueles que têm fé convertem-se em seres inefáveis.

A sabedoria e o amor resplandecem na mente daqueles que alcançam o Samádhi, o êxtase dos Santos.

Com este livro de fogo ardente, todos os nossos bem amados discípulos poderão converter-se em verdadeiros Mestres do Samadhi.

Amadíssimos, subi pela senda da iniciação com suma prudência. Recordai que esse caminho está cheio de perigos por dentro e por fora. Esta é a Senda do Fio da Navalha.

Bebei o néctar da imortalidade na puríssima fonte do êxtase. Trilhai a senda da perfeita santidade.

A Divina Mãe tem o poder de abrir todos os chacras do corpo astral. Ela é a Senhora de toda perfeição.

A Senhora de Perfeição mora nos elétrons.

Os sábios gnósticos meditam nela, os místicos a adoram, os enamorados a levantam pelo canal medular. Cuidai do vosso licor seminal. Evitai as poluções noturnas com o Arcano AZF.

Relaxai vossos músculos para a meditação, mantende flexível vossa coluna espinhal.

Bebei água pura. Levantai-vos na aurora. Recordai que o mel de abelhas é o alimento da Fraternidade Branca Universal.

Comei frutas, grãos e plantas. Praticai a Meditação diariamente. Recordai que a Meditação é o pão diário do Sábio.

O Livro Amarelo é um livro de Ocultismo transcendental e absolutamente prático.

Tendes aqui, amadíssimos, a yoga que se necessita na Nova Era Aquária. Sede amáveis para escutar e bondosos para julgar.

Que vosso Pai que está em segredo e vossa Divina Mãe Kundalini vos bendigam.
Texto de: Samael Aun Weor
In: https://gnosisbrasil.com/artigos/mitologia/devi-kundalini/