segunda-feira, 7 de abril de 2025

A Era de Aquárius e a revolução da mulher

 Em inúmeros textos lemos que a verdadeira revolução sexual da mulher ainda não se iniciou. É incontestável que as mulheres queimaram sutiãs em praça pública, fizeram valer seu direito de voto, tentam equiparar-se economicamente aos homens etc. Isso são indícios da necessidade de mudanças de paradigmas em relação ao verdadeiro potencial da mulher na sociedade.

Mas é também inegável que a verdadeira revolução sexual ainda está engatinhando, e sob o ponto de vista esotérico, se essa autêntica e superior revolução não ocorrer no interior de cada mulher, a sociedade será conduzida a seu fim inexorável.

Vejamos o que o venerável mestre Samael Aun Weor, líder supremo das instituições gnósticas contemporâneas, ensina sobre esse assunto tão controverso e fascinante:



Quero dizer a vocês, de forma enfática, que os ciclos de atividade masculina e feminina estão governados pelo planeta Urano. Isto quer dizer que Urano, com seus dois polos, determina as épocas de atividade triunfal masculina e as épocas de atividade triunfal feminina.

Quando o polo positivo de Urano aponta para o Sol, triunfa no mundo Terra o sexo masculino. Essas são as épocas de pirataria, dos grandes conquistadores como Napoleão Bonaparte etc., e também dos gestos de independência.

Quando o polo negativo de Urano aponta para o Sol, a energia que flui de Urano, dá, então, triunfo à mulher, e então sobressai, triunfa, sobe ao topo da escada, manda, o sexo feminino.

Recordemos a época das Amazonas. Então, estas tiveram uma época de resplendor: ergueram, por toda parte, templos à Deusa Lua; países soberanos governados pelo sexo feminino… O Império das Amazonas se estendeu por grande parte da Europa e do Oriente Médio e até a Ásia. Quem exercia o sacerdócio, quem formava o Governo, quem fazia parte das forças armadas eram as mulheres.

Elas construíram uma poderosa civilização… e ninguém o pode negar. É certo e verdadeiro. Indubitavelmente, houve também algo de cruel. Os meninos de alguma forma eram incapacitados para que não pudessem triunfar: às vezes se lhes feria nas pernas, nos braços ou em outra parte do corpo, para que não pudessem mais tarde exercer o domínio. Isso era cruel? Não podemos negá-lo. Porém, são questões que pertenceram à história e que já passaram.

Na guerra, as Amazonas se distinguiram extraordinariamente. Recordemos a amazona Camila, da qual dá testemunho Virgílio, o poeta de Mântua. Obviamente, Virgílio, o grande mestre de Dante Alighieri, fala maravilhas sobre a amazona Camila. Na guerra, ela foi extraordinária. Pode-se considerá-la como uma das melhores generais da época, muito similar a qualquer outro grande guerreiro do sexo masculino de outros tempos.

Na ciência, as mulheres amazonas sobressaíram-se triunfalmente. Seu império foi poderoso e se estendeu do ocidente ao oriente. Se, mais tarde, aquele império declinou, se decaiu, isto se deveu precisamente ao aspecto sexual.

Certo grupo de amazonas que chegou à Grécia, e ainda que tenha se isolado por algum tempo, não será demasiado dizer-lhes que elas se uniram sexualmente a distintos jovens gregos e, desde então, mudaram seus costumes.

Essas amazonas, já mudadas, influíram pois sobre o restante das Amazonas que haviam estabelecido o império e, pouco a pouco, foram perdendo o poder, até que sobressaiu completamente o sexo masculino. Já havia passado sua época.

Quarenta e dois anos são de atividade masculina e 42 anos de atividade feminina. Nestes momentos em que nos encontramos, por exemplo, está dominando o sexo feminino. Está em seu ciclo de domínio e mando. Mais tarde, quando se cumpra seu ciclo de 42 anos, voltará uma nova época de domínio masculino.



Urano possui a inclinação de seu eixo de rotação no qual se estabelece praticamente em 90 graus, tomando como referência a sua órbita

Agora, cabe ao sexo feminino o poder de mando. Isto não o podemos negar, é indubitável. Atualmente, a mulher manda; se impõe na ciência, se impõe no mundo do comércio, se impõe no governo, se impõe nas religiões; se impõe no lar; se impõe em todas as partes. Está em sua época…

Urano governa diretamente as glândulas sexuais. Na mulher, governa a atividade dos ovários. Assim, são 42 anos de domínio masculino e 42 de domínio feminino. A mulher, obviamente, pode aproveitar esta época para transformar-se, se assim o desejar.

Por estes tempos, luta-se pela emancipação da mulher. Conceituo que a mulher tem excesso de poder durante este tempo em que se acha dentro do ciclo feminino de Urano.



Considerando estas questões, me parece que o sexo feminino tem direito à dignificação e à transformação. O sexo feminino deve aproveitar o momento atual em que Urano a está ajudando, tirar o máximo de proveito da vibração do planeta Urano. A mulher tem direito de passar a um nível superior do Ser, e isto é possível sabendo amar.

“Amor é lei, mas amor consciente!… “O amor é o summum da sabedoria”, assim o disse Hermes Trimegisto, o três vezes grande Deus Íbis de Toth, em sua Tábua de Esmeralda.

O amor é o fundamento de tudo que é, do que foi e do que será. A mulher, mediante o amor, não somente pode transformar-se a si mesma, mas também pode transformar aos demais…

Por estes tempos, assombra saber que algumas nações já estão pensando em enviar precisamente comitês femininos a fim de lutar pela paz universal. Tenho observado que a ONU está considerando muito difícil o problema da paz e, seriamente, pensa em promover uma espécie de “propaganda pró-paz”, mediante comitês femininos.

Creio simplesmente que a mulher nestes momentos se sobressai ao homem e tem domínio, mando completo, e a isto se acresce que o sexo masculino está muito degenerado, atualmente. Então, é a mulher que tem que regenerar o homem.

O estado de degeneração masculina é inegável, irrebatível. Cabe à mulher dar a mão ao homem, levantá-lo. Se o homem perdeu atualmente o poder, isto se deve simplesmente à sua degeneração. A mulher tem, pois, nestes momentos, um dever iniludível, o qual é de ajudar a regenerar o homem e de lutar pela paz universal.

Um dos problemas mais inquietantes da época é o problema sexual. Não há dúvida que a sexologia em si mesma é fundamental para a civilização. O sexo masculino, repito, encontra-se em estado involutivo, decadente. Abusou do sexo e isto o fez perder o domínio sobre a Terra, sobre o Universo. O sexo masculino marcha de forma decadente.

Quando alguém estuda a energia criadora, a energia sexual, à luz de um Sigmund Freud, por exemplo, ou de um Jung, ou de um Adler, ou à luz dos Tantras sânscritos, tibetanos ou hindus, ou, possivelmente, da Escola Amarela Chinesa, pode descobrir com assombro que, mediante a energia criadora, é possível a transformação do ser humano.

A mulher tem perfeito domínio sobre a biologia orgânica do homem, por isto pode regenerá-lo. A mulher deve conhecer um pouco mais sobre os mistérios do sexo. Antigamente, esses mistérios eram considerados “tabu” ou “pecado”, motivo de vergonha ou dissímulo.

Atualmente, nos países cultos, o sexo se estuda à luz da ciência. Freud deu o exemplo com sua Psicanálise. Adler, Jung e demais seguidores demonstraram ao mundo a realidade das teorias freudianas.

Considero, pois, vital tratar deste ponto escabroso, deste delicado assunto, relacionado com a sexologia transcendental, que é a única que pode transformar a mulher e o mundo. Obviamente, a energia criadora flui em tudo o que é, em tudo o que foi, e em tudo o que será. A energia criadora permite que as plantas se reproduzam mediante seus pistilos que vibram e palpitam no cálice da flor.

A energia criadora permite que as aves se reproduzam e formem seus filhos. A energia criadora permite a todas as espécies viventes do imenso mar a reprodução incessante.

Tal energia, como a eletricidade, como o magnetismo, como a força da gravidade, etc., etc. é uma energia que nós devemos aprender a manipular sabiamente. É uma energia veloz, instantânea, mais rápida que a mente, muito mais rápida que as emoções ou que qualquer outro movimento orgânico.

Muitas vezes, já deve ter sucedido com vocês, mulheres, que ao se encontrarem como um homem e, instantaneamente, sem saber por que, instintivamente, sabem se simpatizam ou não com tal homem, se ele pode servir de complemento para vocês, se ele poderia merecer simpatia.

Mas, se ele não for o complemento exato, de fato, de imediato, não despertará em vocês interesse algum.

O que assombra é ver a rapidez com que a mulher pode reconhecer se um homem e saber se este lhe pode servir de complemento em sua vida, ou não. É questão de segundos, milésimos de segundos…

O que demonstra que o sentido sexual é demasiado rápido, mais veloz que a mente e que as atividades motrizes do organismo. Em segundos, uma mulher pode perceber se um homem pode ou não lhe servir de complemento para a sua vida.

Isto se deve a que a energia criadora flui e vai de um lugar a outro. As ondas eletrossexuais são muito velozes. O centro sexual de uma mulher capta instintivamente a realidade de qualquer homem. Isto é óbvio.

Não há nada mais misterioso que essa energia tão veloz. Muitas vezes ela fala no homem. Por isso, podemos observar que muitos homens, embora tendo esposa, não se sentem em plenitude, não se sentem íntegros, não se sentem unitotais com ela. Pressentem que lhes falta algo.

Nestes casos, costuma suceder que o marido, em qualquer sala ou templo ou rua, encontre tal ou qual mulher, com que simpatiza de imediato. Inquestionavelmente, falha ao cometer adultério.

Mas, no fundo, o que sucede é que todas as partes do seu próprio Ser necessitam de complementação. Possivelmente, encontra na nova mulher algo que o ajude a complementar-se… São mistérios que se relacionam com o sexo e que vale a pena conhecê-los.

Na energia criadora está a vida de toda a máquina orgânica, e nosso corpo é uma máquina. Os ovários, na mulher, são prodigiosos, maravilhosos. Um par de cordões nervosos se dirige sempre desde os ovários até o cérebro, e se enrosca, esse par de cordões, na espinha dorsal, formando o Santo Oito, o Caduceu de Mercúrio.



Por esse par de finos cordões nervosos, que não são completamente físicos, pois em parte poderíamos dizer que são tetradimensionais, ascende a energia sexual propriamente dita, como força elétrica muito sutil, até o cérebro.

Essa força chega ao organismo através de diversos processos.

Originalmente, advém do Terceiro Logos, do Mahachoan. Indubitavelmente, para falar em termos cristãos, poderia dizer-lhes que tal energia é divinal, e que o Terceiro Logos, em si mesmo, é o que nós denominamos, em puro cristianismo, de Espírito Santo. A força do Espírito Santo é prodigiosa.

O Universo inteiro não poderia existir sem essa força magnífica. As sementes não poderiam germinar, os animais, sem essa força, não se reproduziriam, as árvores não dariam seus frutos… O Universo inteiro não viveria, não poderia existir.

Assim, a força do Espírito Santo, a energia prodigiosa do Terceiro Logos, é algo digno de ser analisado. Há escolas que se dedicaram a tal análise. Existem essas escolas em todo o Oriente e muito especialmente no Budismo Tântrico do Tibet.

Em:https://www.gnosisonline.org/a-era-de-aquarius-e-a-revolucao-da-mulher/


A força serpentina

 


Quando falamos docemente no horto puríssimo da Divina Linguagem, que como um rio de ouro corre sob a espessa selva ensolarada, torna-se para nós impossível esquecer a mágica sílaba “S”, a qual ressoa na relva como um silvo doce e suave.

Essa é a sutil voz, aquela que Elias ouviu no deserto. Apolônio de Tiana envolvia-se em seu famoso manto de lã para rogar aos deuses santos, pedindo o enigmático som.

A mística nota, a “S” mágica, conferia ao velho hierofante o poder para sair em astral conscientemente. A sílaba “S” tem certa semelhança com a letra hebraica Tsad, enquanto a Sigma grega, triforme, se relaciona com a primeira e com a Shin e a Samek. Esta última quer dizer “amparo” e tem o valor cabalístico de 60. Foi-nos dito, e isto qualquer cabalista sabe, que Shin tem o valor 300 e significa “dente”. A soma dessas duas letras equivale aos 360 graus do círculo e aos dias siderais do ano solar.


Porém, os gnósticos devem ir mais longe, inquirir, indagar, buscar, descobrir a íntima relação existente entre a serpente e a cruz. O “S” (serpente) e o “T” (cruz) são dois símbolos esotéricos que se complementam.

A letra “S” é uma verdade jeovística e vedantina ao mesmo tempo; o poder serpentino ou fogo místico; a energia primordial ou Shakti potencial que jaz adormecida no centro magnético do osso coccígeo. Muladhara é o nome sânscrito deste centro mágico; esta é a Igreja de Éfeso.

A Kundalini é a força primitiva do universo, o poder oculto, elétrico, que subsiste em toda matéria orgânica e inorgânica. A conexão sexual do Phalo e do Útero forma a cruz. A Kundalini, a letra “S” mágica, a cobra, encontra-se intimamente relacionada com essa Cruz ou Tau. O fogo serpentino desperta o poder da Santa Cruz.

Em hebraico, Tau tem, precisamente, o significado maravilhoso da Cruz, terminando como a 22ª letra do alfabeto e com valor numérico de 400.

Torna-se fácil compreender que a vogal U é uma letra moderna, derivada de V; e a letra G, do C, pela urgente necessidade de se haver uma distinção clara entre os dois sons, adquirindo, naturalmente, uma forma prática, idêntica à grega.

Observe-se muito atentamente essa curva maravilhosa que desce e sobe. A humilhação ou descida aos mundos infernos; ou a Nona Esfera (o sexo), que se faz necessária da exaltação ou sublimação.

A descida à Nona Esfera (o sexo) foi, desde os tempos antigos, a prova máxima para a suprema dignidade do hierofante. Hermes, Buda, Jesus, Dante, Zoroastro, tiveram de passar por essa terrível prova. Quem quiser subir, primeiro deve descer. Esta é a Lei. Toda exaltação é precedida sempre por uma humilhação.



Na Nona Esfera, Marte desce para retemperar a espada e conquistar o coração de Vênus. Hércules desce para limpar os Estábulos de Áugias; e Perseu para cortar a cabeça da Medusa com a sua espada flamígera.

O círculo perfeito com o ponto mágico, símbolo sideral e hermético do Astro-Rei e do princípio substancial da Vida, da Luz e da Consciência Cósmica é, sem dúvida, um emblema fálico poderoso e maravilhoso.

Esse símbolo expressa claramente os princípios masculino e feminino da Nona Esfera.

O princípio ativo de irradiação e penetração complementa-se no nono círculo com o princípio passivo de recepção e absorção.  A serpente bíblica nos apresenta a imagem do Logos Criador ou Força Sexual que começa sua manifestação desde o estado de potencialidade latente.

O Fogo Serpentino, a Víbora Sagrada, dorme enroscada três vezes e meia dentro da Igreja coccígea. Se refletirmos seriamente nessa íntima relação existente entre as letras S e a Tau, cruz, ou T, chegamos à conclusão lógica de que só mediante o Sahaja Maithuna (magia sexual) pode-se despertar a serpente criadora.

A chave, o segredo, tenho publicado em quase todos os meus anteriores livros e consiste em não derramar jamais o Vaso de Hermes durante o transe sexual. Conexão do Lingam-Yoni (Phalo-Útero) sem ejacular jamais a Ens Seminis (a entidade do sêmen), porque nessa citada substância se encontra latente toda a Ens Virtutis do fogo.

IAO é o mantra fundamental do Sahaja Maithuna. Cante-se cada letra separadamente no Laboratorium Oratorium do Terceiro Logos (durante a cópula sagrada).

A transmutação sexual da Ens Seminis em energia criadora é um legítimo axioma da sabedoria hermética. A bipolarização desse tipo de energia cósmica no organismo humano foi, desde antigos tempos, analisada nos Colégios Iniciáticos do Egito, do México, da Grécia e da Índia.



A ascensão da energia seminal até o cérebro faz-se possível graças a certo par de cordões nervosos que, em forma de 8, desenvolvem-se à esquerda e à direita da espinha dorsal.

Chegamos, pois, ao Caduceu de Mercúrio, com as asas do espírito sempre abertas. O mencionado par de cordões nervosos jamais poderá ser encontrado com um bisturi, porque é de natureza etérica, tetradimensional.

Essas são as duas testemunhas do Apocalipse, as duas oliveiras, os dois candelabros que estão diante do Deus da Terra e se alguém os quiser danificar, “sai fogo da boca dos mesmos e devora os seus inimigos”.

Na sagrada terra dos Vedas, esse par de nervos é conhecido com os nomes de Idá e Píngala. O primeiro relaciona-se com a fossa nasal esquerda e o segundo, com a direita. O primeiro desses dois famosos nadis é de natureza lunar e o segundo, de tipo solar.

Alguns estudantes gnósticos surpreendem-se ao saber que Idá, sendo de natureza fria e lunar, tenha suas raízes no testículo direito; e que, sendo Píngala do tipo estritamente solar, parta, realmente, do testículo esquerdo. Não nos surpreendamos porque tudo na natureza baseia-se na Lei das Polaridades.

O testículo direito encontra seu antipolo exato na fossa nasal esquerda e o testículo esquerdo encontra o seu antipolo perfeito na fossa nasal direita.

A fisiologia esotérica ensina que no sexo feminino as duas testemunhas partem dos ovários. Nas mulheres, a ordem desse par de oliveiras do templo inverte-se harmoniosamente.

Velhas tradições que surgem da profunda noite dos séculos dizem que quando os átomos solares e lunares do sistema seminal fazem contato no Triveni, próximo ao cóccix, então, por indução elétrica, desperta-se uma terceira força mágica, a Kundalini, o fogo místico do arhat gnóstico.

Está escrito nos velhos textos da sabedoria antiga, que o orifício inferior do canal medular nas pessoas comuns e correntes encontra-se hermeticamente fechado. Os vapores seminais abrem-no para que a cobra sagrada penetre por ele.

Ao longo do canal medular processa-se um conjunto maravilhoso de variados canais: recordemos Sushumaná, o Vajra, o Chitra, o Centralis e o Brahmanadi. Por este último ascende a Kundalini.

É uma espantosa mentira afirmar-se que após haver encarnado o Jiva-Atma dentro do coração, a serpente sagrada empreenda a viagem de retorno até encerrar-se novamente no chacra Muladhara.

É uma horrível falsidade afirmar-se que a serpente ígnea de nossos mágicos poderes, depois de haver gozado de sua união com Paramashiva, separa-se, iniciando a viagem de retorno pelo caminho inicial.

Esse retorno fatal, essa queda até o cóccix, ocorre somente quando o iniciado derrama o sêmen. Aí, então, ele cai fulminado sob o raio terrível da Justiça Cósmica. A ascensão da Kundalini ao longo de seu canal espinhal realiza-se muito lentamente, de acordo com os méritos do coração. Os fogos do Cárdias controlam a ascensão milagrosa da serpente sagrada.

Devi Kundalini não é algo mecânico como muitos supõem. A serpente sagrada desperta com o verdadeiro amor entre homem e mulher e jamais sobe pela espinha dorsal dos adúlteros e perversos.

É bom sabermos que quando Hadith, a Serpente Alada de Luz, desperta para iniciar sua marcha ao longo do canal medular espinhal, emite um som misterioso muito similar ao de qualquer víbora, quando assustada com um pau, o que nos faz recordar a mágica letra S.

A Kundalini movimenta-se, revoluciona-se e ascende dentro da aura maravilhosa do Maha Chohan. O fogo sagrado, ao chegar à altura do coração, abrem-se as asas ígneas do Caduceu de Mercúrio e podemos penetrar em qualquer departamento do Reino instantaneamente.



A subida do fogo sagrado ao longo do canal espinhal, vértebra após vértebra, grau após grau, é muito lenta. Os 33 graus da Maçonaria Oculta de um Ragon ou de um Leadbeater correspondem a essa soma total de vértebras espinhais.

Quando o Alquimista derrama o Vaso de Hermes – refiro-me à ejaculação seminal –, ocorre a perda de graus esotéricos, porque a Kundalini desce uma ou mais vértebras, de acordo com a magnitude da falta.

Amfortas, o venerável senhor do Santo Graal, entre os braços impudicos de Kundry, Gundrígia, Herodias, a Eva tentadora da mitologia hebraica, derrama o Mercúrio da Filosofia Secreta, caindo fulminado com o Arcano 16 da Cabala.

A queda dos anjos rebeldes a ninguém beneficiou e a todo o mundo prejudicou, infelizmente. Se eles não houvessem derramado o Vinho Sagrado, muito diferente seria seu Nêmesis. A lira de Orfeu jamais teria caído sobre o pavimento do templo feita em pedaços.

Baixar à Nona Esfera não é proibido, mas indispensável, para toda exaltação. Porém, cair é diferente, e Amfortas caiu, tu o sabes. Quando a Kundalini alcança o Sahasrara, o lótus de mil pétalas, situado na parte superior do cérebro, desposa-se com o Senhor Shiva, o Terceiro Logos, o Espírito Santo.

Está escrito com letras de ouro no livro do oculto mistério que o famoso Tatwa Shiva Sakti governa o Sahasrara (a Igreja de Laodiceia).

No Magistério do Fogo sempre somos assistidos, e assistimos periodicamente aos aspirantes. A Universidade Adhiátmica dos sábios nos examina pelos Elohim. Eles nos aconselham e ajudam.

Na medula e no sêmen acha-se a chave da salvação humana, e tudo o que não for por ali é inútil perda de tempo.

Kundalini é a Deusa da Palavra adorada pelos sábios. Somente Ela pode conferir-nos a iluminação. Quando a Kundalini desperta e inicia sua ascensão sublime, para dentro e para cima, o Alquimista consegue seis experiências transcendentais, a saber:

Ananda, certa felicidade espiritual
Kampan, hipersensibilidade elétrica e psíquica
Utthan, aumento na porcentagem de consciência objetiva
Ghurni, intensos anseios místicos
Murcha, estados de lassidão ou relaxamentos espontâneos durante os exercícios esotéricos
Nidra, algum modo específico de sono que, combinado com a meditação, se converte em Samadhi (êxtase).




Brahma e sua esposa, Saraswáti (assim como Abraão/Arbarman e Sara na tradição cabalística) são o casal divino, nosso Pai-Mãe interiores

Dar testemunho da Verdade jamais poderá ser um delito. Em minha condição de Kalki Avatara, ou Sosiosh, da nova Era de Aquário, declaro o seguinte: “Com todos os múltiplos processos pseudoesotéricos em voga, ensinados em diversas escolas, não é possível o despertar da Kundalini”.

O sistema fole, com todos os seus variados pranayamas; as diversas Asanas e formas do Hatha Yoga; os MudrasBhaktisBandhas, jamais poderão manter em atividade o Fogo Serpentino.

As ígneas partículas que escapam da flama sagrada durante certas práticas yogues não significam o despertar da Kundalini, porém, muitos confundem as Chispas com as Chamas.

O fogo serpentino somente pode despertar e ascender com a magia sexual (Sahaja Maithuna). O advento do fogo é o evento cósmico mais extraordinário. O ígneo elemento vem a transformar-se radicalmente, transformando-nos.

No instante em que escrevo estas linhas ardentes, vem-me à memória certa lembrança transcendental: uma vez, durante uma viagem incorpórea, em estado de Êxtase, ou Samadhi, atrevi-me a interrogar minha Mãe Divina Kundalini sobre o seguinte:

“É possível que alguém no mundo físico possa se autorrealizar sem a necessidade da magia sexual?”

A resposta foi terrível: “Impossível, filho meu… Isso não é possível”. Disse-me com tanta veemência que, francamente, senti-me comovido.

O fogo serpentino é a “Díada” mística, o desdobramento da unidade da Mônada, o feminino aspecto eternal de Brahma, “Deus Mãe”. A serpente ígnea nos confere infinitos poderes, entre eles o Mukti da beatitude final e o Jnana da libertação.

Em:https://www.gnosisonline.org/a-forca-serpentina/

How TANTRIC LOVEMAKING transformed my LIFE. My LOVERELATIONSHIP as a path to FULFILMENT.


 

ONE NIGHT STAND's in the light of TANTRA. IS THAT EVEN A THING?


 

Os três fatores de revolução da consciência


 

A História da Alquimia